
Que a crise que estamos passando já é a maior da história desse planeta, desde que se tem história, não temos dúvidas. O certo é que em todas as crises o ser humano conseguiu reverter as perdas e continuar seus trabalhos. Não digo normalmente, porque acho que depois de uma crise desse tamanho não se volta “ao normal”, nada é normal como antes dela.
Algo que interfere o modo de consumo do ser humano sempre muda pós crise mundial.
Muito se fala como serão os negócios após a Covid-19, especulações de todos os lados aparecem todos os dias. O certo é o que já dizia a frase atribuída a Charles Darwin: “não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.
É isso mesmo, o melhor que se adaptar às mudanças trazidas pela crise sobreviverá, a internet de uma vez por todas se tornou o melhor meio de vendas. Lembro que no ano passado, as Câmaras de Dirigentes Lojistas de várias pequenas cidades estampavam no slogan do dia das mães a seguinte frase: “comprem da empresa de sua cidade”. Com a pandemia desse ano a fase mudou: “evitem sair de casa, comprem pela internet”. Logo, as empresas dessas cidades deverão se adaptar para que no dia das mães de 2021 frase esteja assim: “Comprem pela internet das empresas de nossa cidade”. Isso é adaptar para as mudanças da crise. Não terá volta. As vendas serão online.
Aquelas pessoas que nunca tinham comprado pela internet, seja por receio, medo ou falta de acesso, agora elas compraram. Elas aprenderam o caminho das pedras. Agora elas acreditam que o seu produto chega em casa.
Para as Micros e Pequenas empresas o caminho está aberto, há muitas oportunidades aparecendo. A crise abre oportunidades para quem se adapta! Repetir sobre que toda empresa tem que participar das redes sociais não é cansativo, é um ensinamento! Todas as empresas têm que ter seu facebook, instagram, whatsapp e definitivamente vender nessas redes sociais. Esse caminho será o mínimo para o “novo normal” que está iniciando.
Em pleno pico dessa pandemia já podemos observar algumas situações que já acontecem e pensar como exemplos.
1 – As lives de shows, por enquanto ainda estamos na fase de lives gratuitas com o intuito de doações, excelente! Mas pensamos: se essas lives começarem a ser cobradas, por um valor muito menor que o de um ingresso para o mesmo show? Espectadores do Brasil inteiro poderão assistir ao vivo, de qualquer lugar, até mesmo daquela pequena cidade onde, com certeza, muitos artistas nunca iriam. E isso será muito rentável aos artistas. Isso é fato, vai acontecer.
2 – As boutiques estão se adaptando para vender suas roupas via redes sociais. Elas mostram as peças na internet, a cliente solicita algumas para experimentar, recebe as peças em casa, experimenta no seu quarto do jeito que preferir e a empresa buscará novamente as que não lhes serviu. A empresa por sua vez já leva a máquina de cartão de crédito e está feita a venda. As clientes estão gostando de experimentar as roupas em casa, pede a opinião da mãe, irmã, testa aquela peça com outras que ela já tem e por aí vai. As vendas dessas empresas também serão online.
Nessa mesma linha de pensamento estão as lojas de calçados, onde a cliente poderá provar aquela sandália em casa, utilizando os seus “looks” que ela já possui.
Estamos vendo personal trainer dando aula online.
O governo autorizou médicos a oferecer consultas online.
Pessoas fazendo feiras em supermercados pelo whatsapp.
Isso tudo não existia na prática. Agora existe. E não vai parar pós pandemia.
São só alguns exemplos dessa mudança. Não terá volta.
Nesses últimos dois meses vejo em quase todas as cidades, os empresários solicitando ao poder público a liberação do comércio para que tudo volte ao normal. Se liberar, não estranhe se o fluxo de clientes físicos em sua empresa não aumentar. Isso pode acontecer. Sem uma vacina, o vírus vai estar por aí e muitas pessoas não vão sair de casa. A circulação não vai voltar ao “normal”, o comércio não vai voltar ao “normal”, o comércio voltará adaptado, e mais do que nunca, online. E quem se preparar para essa adaptação sobreviverá. A conclusão que chego é que não basta apenas o poder público liberar o comércio, será necessário que, pequenas empresas, principalmente do interior, se juntem, se organizem para proporcionar um comércio online regional forte com condições para concorrer com os gigantes da internet.
Achei bem interessante, vamos sobreviver sim ?????
Falou tudo meu irmão !
Sempre fui amigo do entregador. rsrs
Abraços e fique com Deus !